Aplicado nas casas europeias desde 1481 – altura em que era um símbolo de status – o papel de parede cresceu em prestígio e em popularidade durante os séculos seguintes. O auge do “papel de parede mania” viveu-se nas décadas 50, 60 e 70 do século passado, tendo resfriado um pouco até que o século XXI reintroduziu-o nas tendências de decoração. Versátil e surpreendente, o papel de parede pode alterar drasticamente a decoração de qualquer espaço, dando-lhe uma lufada de ar fresco imediata e global; pode ampliar um espaço pequeno ou tornar mais íntimo um espaço amplo; pode ainda conferir um toque dramático ou elegante, divertido ou infantil… basta para isso escolher o padrão e as cores certas.
Diversidade de materiais para personalizar ambientes
Os detalhes na decoração de apartamentos e casas podem dizer muito a respeito de quem reside em tais locais. Os estilos conservador, ousado, inovador ou moderno podem ser identificados com a presença de objetos, móveis, cores e tipos de revestimentos. O papel de parede é uma alternativa de acabamento de superfícies que pode substituir a pintura. Largamente utilizado na Europa, Japão e Estados Unidos, o papel de parede teve seu uso intensificado no Brasil com a disseminação e consolidação dos conceitos de construção seca. O produto é especialmente indicado para obras novas e reformas onde se deseja ter agilidade no processo de instalação e garantem um acabamento diferenciado e confortável. Os florais e os medalhões clássicos, que foram muito utilizados na década de 80, estão voltando. “Essa é a tendência dos papéis de parede. Os florais dão leveza e alegria e os medalhões, um toque de sofisticação aos quartos e salas”, explica Santa de Almeida, gerente da Complementos Decorações. As tendências em relação às texturas são relevos e linhas com um aspecto leve e suave. “A textura imitando a massa corrida na parede não está sendo mais usada”, acrescenta ela. A gerente ainda ressalta que para os escritórios são indicadas as texturas que imitam tecido com formas geométricas, como listrados.
Em função da umidade, Santa de Almeida não recomenda a utilização de papel de parede nos banheiros. “Ao contrário dos banheiros, o papel de parede combina muito bem nos lavabos, que ficam personalizados e não existe o risco de perder o revestimento por causa da umidade”, afirma ela.
Atualmente, os papéis de parede estão disponíveis em diversos tipos de materiais. O papel comum é indicado para “as pessoas que gostam de estar sempre inovando, pois existe a vantagem de trocar o revestimento com mais frequência, devido ao custo inferior se comparado com os outros materiais disponíveis”, comenta Santa de Almeida. Um material muito utilizado é o papel com vinil, que possui uma durabilidade maior que o papel comum.
A facilidade para a limpeza é outro fator que influencia na escolha. Para a limpeza do revestimento com vinil, basta passar um pano molhado com sabão neutro. Em relação ao papel comum, o pó deve ser retirado com um pano seco e as pequenas manchas são tiradas com uma borracha escolar. O papel TNT (Tecido Não Tecido) tem a vantagem de ser reaproveitado. O material e a cola diferenciados possibilitam retirar e colocar o revestimento em outra parede.
Brincar com o papel
Aproveite ao máximo todas as potencialidades de um bom papel de parede e de tudo aquilo que ele pode fazer pela sua casa ou apartamento:
– Para criar um ambiente maior: a regra básica é escolher papel de parede em cores claras, mas saiba que com riscas verticais o espaço também irá “crescer” porque a tendência será acompanhar as riscas, olhando para cima. Se combinar cores pastéis com riscas verticais, conseguirá criar a ilusão de um quarto mais amplo e com um pé direito mais alto! Se quiser trabalhar apenas com as riscas, experimente aplicar o papel na horizontal, para tornar o quarto ou sala mais largos!
– Para criar um ambiente mais íntimo: escolha um papel de parede que combine cores quentes com motivos pequenos e mais concentrados. Pode ainda aplicar o papel no teto para dar a ilusão de que este é, na realidade, mais baixo. Por outro lado, a escolha de cores como os azuis, verdes e violetas (principalmente em tonalidades claras) proporcionará um ambiente calmo.
– Para um efeito dramático: a opção por cores escuras vai emprestar um ar dramático a qualquer quarto, um efeito que pode ainda ser potencializado com a iluminação direta em quadros ou outras peças decorativas nas próprias paredes. Escolha apenas uma parede chave e vista-a com um padrão imponente.
– Para esconder imperfeições: para paredes irregulares, opte por papéis mais grossos e pesados, em vez de modelos com riscas ou padrões geométricos que, além de acentuar fissuras e outras imperfeições, têm uma maior probabilidade de rasgar e/ou descolar.
– Ambientes grandes: espaços amplos suportam bem grandes padrões que, combinados com uma boa iluminação, vão criar um ambiente espetacular.
– Para quartos infantis: tente escolher um meio-termo entre padrões de bebé e de criança/adolescente, para não se cansar em pouco tempo.
– Padrões grandes: ideais para ambientes que têm menor uso – um hall de entrada, corredor, lavabo ou sala de jantar.
– Padrões pequenos: ideias para espaços cotidianos, como a sala de estar, quarto ou escritório.
– Riscas e quadrados: embora possam parecer, nem todas as divisões são completamente “quadradas”, o que quer dizer que papel de parede com riscas e quadrados pode não “alinhar” na perfeição, especialmente em torno de portas e janelas. Verifique o seu espaço, com um esquadro de carpinteiro.
– Flores, figuras e outros objetos: se forem grandes, vão reduzir visualmente o espaço; se foram pequenas, vão expandi-lo.
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Fonte: eudecoro.com, Jornal Construção & Cia e blogdaveneto.wordpress.com